Eles terão um ano para entrar em forma antes que os custos do seguro de saúde passem a ser cobrados
O Estado norte-americano do Alabama, que está em terceiro lugar no ranking de obesidade do país, está fechando o cerco aos funcionários públicos que estão acima do peso.
O Estado deu aos seus 37.527 funcionários um ano para ficarem em forma – ou serão multados em US$ 25 (R$ 50) por mês pelo seguro de saúde que, caso contrário, é gratuito.
O Alabama vai ser o primeiro Estado a impor uma penalidade aos trabalhadores acima do peso, de maneira que se sintam obrigados a emagrecer. Diversos outros Estados dão recompensas por comportamentos saudáveis.
O Alabama já cobra de trabalhadores que fumam – e conseguiu um certo sucesso para fazê-los parar – e agora voltou sua atenção a um problema que atrapalha muitas pessoas no sul: a obesidade.
Se os exames de saúde constatarem problemas sérios de pressão, colesterol, glicose ou obesidade, os empregados terão um ano de médicos e programas de tratamento gratuitos para reverterem a situação.
Se eles mostrarem progresso, não serão cobrados. Caso contrário, começarão a pagar pelo seguro de saúde a partir de 2011.
Nota do Blog
Acho muito interessante esta proposta do estado do Alabama, pois muita gente só vai pensar em cuidar da própria saúde quando começar a afetar o próprio bolso.
Muita pessoas vão pensar que isto é um absurdo e que é um ataque a falta de liberdade, porém temos que pensar que uma nação que tem menos obesos vai acarretar em menos gastos na saúde pública e hospitais mais vazios.
Vale ressaltar que se uma pessoa obesa tiver mostrado progresso ela não será obrigada a pagar a taxa, o que acho muito válido pois muitos obesos não conseguiriam ficar em forma dentro de 1 ano e eu me incluo neste caso.
Na minha opinião este tipo de pensamento é perfeitamente aplicável aos fumantes, pois geram mais gastos ao setor de saúde, para min o estado do Alabama está de parabéns.
Gostaria de ver estes tipos de ação no Brasil, porém a credibilidade de nossos políticos não me encoraja para lutar por uma campanha destas, pois nunca saberíamos o verdadeiro destino do dinheiro arrecadado.